Prezados,
Esses fatos citados abaixo são realmente preocupantes. Podemos dizer não foram vítimas do tráfico e que infelizmente aves em questão não foram objeto de reprodução ex-situ e por isso não se pôde agir no sentido de sua conservação por este viés. Felizmente, as aves que estão sendo, ao contrário, intensamente produzidas em ambientes controlados como o Bicudo, o Curió, entre os passeriformes e muitos outros psitacídeos, em especial a Arajuba e a Aratinga Sol, estão para sempre, livres da extinção justamente por estarem sendo produzidos em larga escala por ação exclusiva dos criadores sem qualquer tipo de ajuda do Estado. Aloísio Pacini Tostes
Três espécies de aves nativas do Brasil foram consideradas extintas depois de vários anos sem registros em nenhum lugar do país, informaram nesta segunda-feira fontes científicas. As três espécies são o caburé-de-pernambuco (Glaucidium mooreorum), o gritador-do-nordeste (Cichlocolaptes mazarbarnetti) e o limpa-folha-do-nordeste (Philydor novaesi), que tinham como habitat a Mata Atlântica da região nordeste do país.
De acordo com estudos realizados pela Universidade de São Paulo (USP), com apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, não existem registros dessas três aves nos últimos anos, o que faz com que elas possam ser consideradas extintas. No caso do caburé-de-pernambuco, uma pequena espécie de coruja, o último registro oficial que existe é um “canto gravado em 1990″, segundo a nota divulgada hoje pelas instituições responsáveis pela pesquisa.
As outras duas aves também não foram avistadas nos últimos dez anos e, por isso, presume-se que estão extintas, disse o cientista Luis Fábio Silveira, da USP. Entre as possíveis causas do desaparecimento dessas espécies, Silveira citou a degradação do meio ambiente na Mata Atlântica, que possui atualmente apenas 12% de seu tamanho original.
Segundo Silveira, nas áreas do nordeste onde viviam essas três aves houve grande desenvolvimento de indústrias de cana-de-açúcar e outras que elevaram os níveis de poluição e devastaram parte da vegetação, o que põe em perigo outras espécies nativas da região. “Uma das saídas para evitar a extinção de outras espécies é proteger o que resta da Mata Atlântica através da criação de novas áreas protegidas e corredores ecológicos” que garantam sua sobrevivência, afirmou o cientista
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Fonte: Noticias Terra - Disponível em: http://goo.gl/7SeF93. Acesso em 29 de ago. 2014.
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