Por
Dr. Gilson Ferreira Barbosa
Introdução
Estamos em plena estação de cria dos nossos pássaros e comumente nos defrontamos com uma vasta gama de dificuldades, especialmente aqueles criadores menos experientes. Dentre as dificuldades mais freqüentes que iremos enfrentar esta a Retenção de Postura praticada por algumas matrizes constituindo-se no maior problema enfrentado, pois, via de regra, se não for conduzido com competência e de imediato corre-se o risco de perdermos uma matriz excepcional. Todo criador de pássaros passará um dia por esta situação, portando é indispensável que se adquira previamente os conhecimentos mínimos e indispensáveis para a solução do problema. O conhecimento da formação do ovo bem como sua postura é indispensável, pois com certeza irá ajuda-lo na solução da retenção de postura.
Anotomia e fecundação do ovo
Pretendemos esclarecer de forma simples e suscinta, e em linguagem clara, os motivos que originam a retenção do ovo por determinada matriz dando conhecimento das causas que impedem a postura sem a ajuda externa do criador. Nosso objetivo é dotar o criador do conhecimento do problema para poder interferir de forma competente, no entanto faz-se necessário o conhecimento de alguns aspectos anatômicos e fisiológicos do sistema reprodutor das fêmeas, bem como do ovo.
Em toda a vida animal a reprodução se processa através do ovo, sendo que no caso das aves o ovo apresenta peculiaridades próprias, dentre elas o seu tamanho, que inclusive supera em muito o ovo dos mamíferos, este fato deve-se aos ovos das aves conterem reservas alimentares que serão usadas pelo embrião durante o seu desenvolvimento até a sua completa formação, que compreende o momento da postura até a eclosão, já que este desenvolvimento se processa fora do corpo da ave.
O Ovo se desenvolve no ovário do pássaro a partir da célula reprodutora chamada óvulo que é envolvido pelo folículo que se prende ao ovário por um pedículo. Para facilitar o entendimento imagine um cacho de uvas em que os talos são os pedículos e as uvas os folículos contendo o óvulo.
No ovário encontram-se vários óvulos que se desenvolvem no momento em que as fêmeas atingem a maturidade sexual e “APRONTAM” Neste momento inicia-se a Solicitação de Cópula por parte da fêmea que se coloca em posição característica para que o macho efetue a monta e a fertilize, logo após a Cópula as fêmeas entram em “Tremulação da Plumagem” neste momento ocorre o rompimento do folículo e o ovo se desprende do ovário sendo recolhido pela trompa e fecundado na parte superior do oviduto daí a necessidade da tremulação das asas por parte das fêmeas. Uma única célula masculina fecunda todas as células femininas, a união destas células causam a fecundação e em seguida o desenvolvimento do embrião. Baseado no exposto recomendamos apenas duas cópulas com intervalo de oito horas entre elas como sendo mais que suficiente para uma fertilização segura. A célula fecundada logo começa a se dividir, muitas divisões ocorrem antes do ovo ser posto. Do momento da fecundação ocorrida no oviduto superior, até a formação da casca no oviduto inferior, o ovo percorre todo o oviduto em aproximadamente vinte e quatro horas é neste percurso que ocorrem os problemas de retenção do ovo.
Oviduto
Após a fecundação no oviduto superior, os ovos em número de dois ou três, (caso do curió), iniciam uma corrida pelo pavilhão do oviduto para se processar a completa formação do ovo, como se fosse uma linha de montagem. À medida que a gema vai sendo impelida através do oviduto vai recebendo as diversas camadas de clara em torno da gema até chegar ao oviduto inferior para receber a casca composta de Carbonato de Cálcio, todo o processo é concluído em no máximo vinte e quatro horas para a postura do primeiro ovo. Caso esta previsão não se concretize, providências imediatas se fazem necessárias no intuito de promover a expulsão do ovo em questão.
Retenção do ovo
No momento da fecundação o ovo tem a forma de uma esfera, e desloca-se com muita facilidade pelo oviduto, à medida que vai recebendo seus componentes tais como: Gema, Clara, Membranas e Casca sofre gradualmente uma transformação da forma esferoidal do início, para a forma ovóide que nós conhecemos dotada de duas extremidades ou pólos que lhes confere uma estrutura bastante resistente e anatomia escorregadia resultante das tensões exercidas pelo oviduto durante a sua expulsão em direção ao orifício exterior de saída. As extremidades ou pólos do ovo estão dispostas segundo o processo de expulsão submetido pelo oviduto, sendo uma extremidade pontuda e a outra rombuda, a pontuda denominaremos de vértice e a rombuda de coroa do ovo. Durante o deslocamento, mediante a aplicação de tensões oriundas da constrição do oviduto conforme Ilustração-01 aonde o ovo é empurrado em direção ao orifício de saída aonde podemos ver as contrações do oviduto para expulsa-lo, nesta fase o ovo já se encontra completamente formado, sendo que só no final do oviduto receberá a casca Calcária.
Podemos ver o ovo da esquerda, completamente formado, no interior do oviduto, nesta fase ainda não recebeu a casca calcária, o ovo do centro representa o deslocamento do ovo da esquerda que está sendo empurrado pelas paredes do oviduto mediante um sistema de músculos constritores que exercem pressão “MONO POLAR” sobre o vértice do ovo, esta pressão produz o deslocamento do mesmo no interior do oviduto até alcançar o orifício de saída situado na cloaca. O ovo da direita mostra que o oviduto continua exercendo esforços de constrição pela redução interna do conduto, resultando em contrações que impelem o ovo para a parte final do oviduto aonde receberá a casca calcária e em seguida será expelido para o exterior resultando na postura.
Comumente os criadores de curiós costumam dizer que o ovo atravessou ou encontra-se atravessado, já percebemos pelo o que, até agora foi demonstrado, que tal afirmação não procede, não tem como o ovo atravessar no oviduto. A retenção ocorre quando os músculos constritores exercem pressão “BIPOLAR”, ou seja, a mesma pressão que é exercida no vértice para desloca-lo em determinado sentido é também exercida na coroa produzindo o mesmo deslocamento só que em sentido contrário, logo, uma força anula a outra não produzindo deslocamento algum. Podemos visualizar os efeitos da pressão bipolar dos músculos constritores na Ilustração – 02 bem como a retenção do ovo.
Consideramos ainda pela freqüência que ocorre o caso em que, a deficiência de cálcio na alimentação, ou mesmo a precocidade sexual de algumas fêmeas muito jovens bem como fêmeas em fim de vida produtiva (matriz velha) propiciam a formação de “OVO MOLE”, ou seja, a casca do ovo não endurece durante o processo de sua formação não oferecendo reação ao esforço de constrição, em conseqüência não há o deslocamento natural, este fato e originado pela “PRESSÃO CENTRADA” que o oviduto exerce sobre o “OVO DE CASCA MOLE” que o deforma, impedindo o seu deslocamento conforme observamos na Ilustração-03.
Cópula e prostração
De alguma forma todos os criadores de Curiós enfrentarão problemas relacionados à postura de ovos por parte de suas matrizes, em última estância enfrentarão situações de dúvida em relação à cronologia que envolve o período que vai desde a cópula até a postura, via de regra este período varia provocando incertezas quanto ao momento da postura, quando devemos interferir e como fazer esta interferência. O criador de Curiós precisa a princípio adquirir conhecimentos mínimos do que está acontecendo no interior do sistema reprodutor enquanto observa externamente o comportamento e sintomas apresentados pela fêmea, este relacionamento entre o observado externamente (sintomas) com o interno oculto é fundamental para uma tomada de posição frente a uma retenção de ovo por parte da fêmea.
Antes de descrever o método pelo qual o criador fará a intervenção, julgo indispensável à obtenção de um diagnóstico do problema com extrema precisão, para tanto o criador em especial os principiantes precisam adquirir os conhecimentos necessários à produção do “Diagnóstico Diferencial” e comparativo com situações de normalidade descritas a seguir.
Durante o mês de agosto a início de setembro as fêmeas de Curió iniciam a construção do ninho (mesmo que seja simbólica, mediante fornecimento de pequenas raízes), tal comportamento nas fêmeas novas indicam o amadurecimento sexual, e nas adultas o início do “APRONTAMENTO”. Paralelamente, transformações internas se processam para que se possa observar tais comportamentos externos. Neste momento, ocorre internamente o amadurecimento do óvulo, a cápsula ovaria (folículo) presa ao ovário rompe-se e o óvulo cai na trompa (primeira parte do oviduto aonde se processará o seu encontro com os espermatozoides).
Externamente verificamos a conclusão do ninho por parte da fêmea e ela começa a solicitar a Cópula, esta solicitação ocorre sempre que a fêmea escuta o Cortejador cantar (pode ser eletrônico) ou na presença de um curió ou mesmo do tratador. É o momento de efetuar a cópula (este comportamento se verifica no máximo durante 72 (setenta e duas horas), ou seja, 03 (três) dias, em algumas fêmeas duram apenas 24 (vinte e quatro) horas, e em alguns casos raros não chega se quer a ser notado) sendo que recomendo efetuar 02 (duas) cópulas no máximo, sendo uma pela manhã e a última no fim da tarde do mesmo dia, não aconselhamos deixar o curió cruzar várias vezes por ser tal prática contraproducente e desnecessária. Neste momento ocorre internamente a queda do ovo na Cavidade Geral (Trompa) aonde se processará a fecundação do óvulo por apenas um único espermatozoide (o mais vigoroso que chegar primeiro ao óvulo) colocado pelo macho na cloaca da fêmea, e numa maratona deslocam-se subindo o oviduto para atingir o óvulo e fecunda-lo, estes são impulsionados pela Tremulação da Plumagem, que nada mais é que o elemento propulsor dos espermatozoides que sobem pelo oviduto até atingir o óvulo e fecunda-lo. Ao penetrar no óvulo este se recobre de uma película que impede a entrada de outros e, inicia-se a fecundação interna com o surgimento do blastoderma ou núcleo de segmentação que se divide em dois, quatro, oito, 16 partes e assim por diante iniciando-se desta forma a vida embrionária. O ovo é então impelido para o exterior mediante os esquemas das Ilustrações 01, 02, e 03.
Neste momento externamente observamos ao olhar a fêmea de frente um certo volume no “oveiro” é a presença do ovo que será expelido para o exterior através do orifício anal. (Posto o ovo, ele manterá as suas faculdades germinativas do blastoderma por algum tempo, já obtive bom resultado até com 10 (dez) dias, devemos vira-los diariamente e mantê-los a baixa temperatura (22°C) com umidade controlada). Geralmente a postura ocorrerá sem problemas nas próximas 24 (vinte e quatro) horas e pela manhã, caso não ocorra, e a fêmea não apresente acentuado sintoma de prostração, não temos com que nos preocupar, tristeza moderada é normal, a postura ocorrerá até com 48 (quarenta e oito) horas (observar ilustração-01) caso contrário, surgirão fatalmente os sintomas de Prostração que se nada for feito por parte do criador evoluirá para uma Pré Coma, seguida de Coma e Óbito.
Dois casos distintos de “Retenção de Ovo” têm sido observados e estudados, na Ilustração-02 Pressão Bipolar e na ilustração-03 Pressão Centrada (ovo de casca mole) o criador poderá lançar mão da técnica conhecida como Método da Impulsão Externa, para indução da postura que descreveremos a seguir.
Indução da Postura
Método da impulsão externa
Decorridas 24 horas da cópula ou 72 horas como limite máximo, cabe-nos observar se a fêmea apresenta tristeza acentuada, geralmente acompanhada de respiração ofegante, plumagem grossa (embolada), e se estiver sobre o fundo da gaiola não reagindo a ser colhida com a mão, em caso afirmativo, trata-se de caso clássico de Retenção de Ovo. Este diagnóstico não falha. Os sintomas poderão ocorrer na postura do primeiro ovo, no entanto temos verificado o problema também na postura do segundo (Caso da casca mole é mais freqüente no segundo ovo). Ocorre ainda na postura de um só ovo que pode ser mole, ou, duro avantajado.
Constatado o quadro descrito a cima colocamos imediatamente em prática o método da Impulsão Externa que consiste no seguinte.
1° Passo - Colhemos a Curiôa cuidadosamente com a mão direita (devemo-nos acercar de todos os cuidados para que a enferma não se debata nem alce voo de nossas mãos) colocamos de costas sobre a palma da nossa mão esquerda de forma que o dedo médio faça o apoio nas costas e com o dedo indicador e anular da mesma mão prendam suas azas garantindo-nos uma boa contenção. (se não dispor desta habilidade manual solicite ajuda a terceiros).
2° Passo - Com a mão direita livre, utilize as extremidades dos dedos indicador e anular para localizar o osso externo do peito “Quilha” e, deslocando-o em direção ao anus encontramos a cavidade abdominal logo abaixo das costelas, esta parte da ave é desprovida de ossos e suavemente deslocamos os dedos ligeiramente abertos sobre os intestinos buscando manter sempre a simetria do abdômen em relação à linha definida pelo osso externo, ai aplicamos nesta área leve pressão em direção ao orifício anal, podemos mediante a sensibilidade das extremidades do dedo localizar o ovo por apalpação e determinar quantos são e a condição de casca se mole ou dura.
Efetuamos mediante a constatação por apalpação com as extremidades dos dedos movimentos lineares dotados de leve pressão que vão do osso externo até o local aonde se encontra alojado o ovo. Ao sentir o ovo sobre os dedos saberemos o grau de dificuldade para expulsa-los, pois, se a casca for mole a dificuldade esta na constrição dos músculos do oviduto que deformando-o impedem-no de sair. Se a casca for dura a dificuldade será pela pressão bi polar exercida pelos músculos constritores, logo que tenhamos conhecimento da situação quanto ao tipo de casca procederemos de maneira diferenciada.
3° Passo - Se o ovo possui casca mole podemos efetuar uma pressão maior com as pontas dos dedos indicador e anular até encontrarmos a extremidade vértice do ovo, (procedendo desta forma não corremos o risco de exercermos pressão sobre o ovo o que fatalmente o romperia) neste ponto efetuamos movimentos delicados de pressão que irão estimular ou mesmo substituir as contrações e ajudar a impelir o ovo através do oviduto até o orifício anal. Como podemos verificar o processo é demorado, então precisamos intercala-lo com instantes de descanso o que provoca muitas das vezes uma retomada das contrações por parte da Curiôa e geralmente a postura ocorre durante o período de descanso. Caso contrário, retomaremos as pressões anteriormente descritas, intercalando-as com períodos de descanso até que se verifique o surgimento de um ponto branco que crescerá à medida que o método se desenvolve até o surgimento de boa parte da coroa do ovo, neste momento mediante o uso de uma seringa dotada de agulha grossa e sem ponta (agulha de uso bovino) efetuamos uma punção de todo o conteúdo do ovo e em seguida puxamos a sua casca membranosa e vazia com a ajuda de uma pinça finalizando desta forma todo o processo, a fêmea em dois dias estará totalmente recuperada, no entanto é recomendável coloca-la por algumas horas em local aquecido para recuperar-se.
Se o ovo possui casca dura o processo é o mesmo, devemos apenas tomar o cuidado de não efetuar pressão sobre o ovo e sim sobre a sua extremidade vértice em direção a sua saída, é necessário tranqüilidade e concentração durante todo o processo que deve ser intercalado por descanso até atingirmos o objetivo. A segurança do executor do método é fundamental, deve repousar no fato de ter adquirido todos os conhecimentos necessários à prática do mesmo, pois não há lugar para insegurança ou vacilo, iniciado o processo devemos ir até o fim.
Acreditamos que a divulgação do método descrito não se constitui novidade entre os criadores de pássaros que já os praticam há décadas, no entanto o criador iniciante encontrará ao seu dispor as informações necessárias e capazes de salvar a vida de várias fêmeas em reprodução.
Apresentemos os tipos mais comuns de ovos de Curiós que ocorrem na criação doméstica, acreditamos que suas degenerações estão ligadas a alimentação (deficiência ou excesso de minerais) falta de exercícios por parte das fêmeas (gaiolas muito pequenas) idade relacionada com precocidade ou velhice e falta de exposição solar. Os padrões aqui apresentados foram estabelecidos em função da normalidade e frequência com que ocorrem em nosso meio.
Tipos de Ovos
Apresentemos os tipos mais comuns de ovos de Curiós que ocorrem na criação doméstica, acreditamos que suas degenerações estão ligadas a alimentação (deficiência ou excesso de minerais) falta de exercícios por parte das fêmeas (gaiolas muito pequenas) idade relacionada com precocidade ou velhice e falta de exposição solar. Os padrões aqui apresentados foram estabelecidos em função da normalidade e frequência com que ocorrem em nosso meio.
Ovos de curio de uma dupla postura
Podemos observar uma pequena variação de tamanho entre o Ovo "A" e o ovo "B", postos pela mesma matriz em uma mesma postura, sendo a diferença do comprimento mais significativa do que a do diâmetro.
Ovo "A" comp. = 15mm Ø da coroa = 12.5mm
Ovo "B" comp. = 16.2mm Ø da coroa = 12.6mm
Ovos de curio de uma postura tripla
Podemos observar uma pequena variação de tamanho entre os ovos "A", "B" e "C" porem dentro da normalidade.
Ovo "A" comp. = 14.8mm Ø da coroa = 12.4mm
Ovo "B" comp. = 15.6mm Ø da coroa = 12.6mm
Ovo "B" comp. = 16.0mm Ø da coroa = 12.6mm
Ovo de curio de uma postura unica
Podemos variações significativas no comprimento Interpolar deste ovo bem como no diâmetro da coroa, este tipo de ovo é o causador de grandes problemas na criação por possuir tamanho avantajado.
Ovo "A" comp. = 20.0mm Ø da coroa = 13.6mm
Comparativamente:
Ovo "A" comp. = 20.0mm Ø da coroa = 13.6mm
Ovo "A" comp. = 15.6mm Ø da coroa = 12.5mm
____________________________________
Comp. = 4.4mm Ø da coroa = 1.1mm
Comparativamente:
Ovo "A" comp. = 20.0mm Ø da coroa = 13.6mm
Ovo "A" comp. = 16.2mm Ø da coroa = 12.6mm
____________________________________
Comp. = 3.8mm Ø da coroa = 1.0mm
Comparação das massas
Observamos que o material produzido pela matriz para a formação de dois ovos "A e B" foi insuficiente, a solução foi produzir apenas o "C", dotado de pouco menos massa dos dois. Não havendo a produção de material para formar dois ovos "A e B" a "Natureza Encontrou a Solução", produziu um único ovo com massa de aproximadamente um ovo e meio.
Comparação das massas
Neste caso observamos que o material produzido pela matriz para a formação de dois ovos foi em excesso, a solução foi produzir três ovos, dotados de massa superior a de dois. Havendo a produção exagerada de material para a formação de dois ovos a "Natureza Encontrou a Solução", produzir três ovos com pequena redução de suas massas.
Nenhum comentário :
Postar um comentário